Nos EUA associação já foi comprovada, mas cientistas brasileiros desenvolvem pesquisa, com a poluição de São Paulo, a fim de confirmar relação entre clima e Covid-19

Pesquisas divulgadas recentemente por instituições importantes como o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a USP negam relação entre temperatura e propagação da covid-19.

Apesar disso, a tese de que o clima influi na disseminação da doença pode não estar totalmente errada: outros fatores climáticos, como a poluição, podem influenciar na ação do coronavírus.

Nos Estados Unidos, pesquisadores constataram que, em lugares onde a poluição é maior, há maior propagação. No Brasil, também já foram iniciados estudos nesse sentido:

“Nós coletamos uma amostra da poluição de São Paulo, fizemos a extração das substância tóxicas, então fizemos um teste sobre esse material para avaliar se a toxidez pode facilitar a entrada do vírus” comenta Marcos Silveira Buckeridge, diretor do Instituto de Biociências da USP e autor do livro Biologia e Mudança Climática no Brasil.

mbientes secos e a disseminação do novo coronavírus

Muitas pessoas, no começo da pandemia, compraram a tese de que temperaturas mais altas dificultam a disseminação do novo coronavírus devido às experiências com outras doenças; por exemplo, a própria gripe, que se propaga com mais facilidade em estações frias como o inverno e o outono.

Segundo o professor, no entanto, “isso se deve principalmente ao ambiente mais seco, isso é mais importante que a temperatura. O ambiente seco causa uma predisposição das células pulmonares e ressecamento das mucosa, então, pegamos mais gripe. E, para o corona, pode ser também um fator, mas não sabemos ainda”.

Contudo, a relação entre clima e coronavírus pode ser uma via de mão dupla. As recentes diminuições nas emissões de carbono, resultantes da desaceleração econômica, apontam que o sars-cov-2 pode exercer papel importante no futuro do clima do nosso planeta.

“A oportunidade que nós temos é de olhar o que vínhamos fazendo em termos de tecnologia de energia e aproveitar para convencer a população das mudanças que estão acontecendo na indústria, para dirigir o sistema de energia para algo mais limpo e sustentável.”

Fonte: Jornal da USP.

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