Saneamento básico é primordial para o desenvolvimento das cidades inteligentes

O conceito de smart city já se consolidou no mercado e faz parte do plano de desenvolvimento sustentável das cidades pelo mundo.

A ideia deste formato é o uso das tecnologias para gerar eficiência nas operações urbanas, de tal forma que mantém o desenvolvimento econômico ao mesmo tempo que melhora a qualidade de vida da população. De acordo com o Cities in Motion Index, do IESE Business School na Espanha, 10 dimensões indicam o nível de inteligência de uma cidade: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, o meio ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia.

No âmbito de planejamento urbano e o meio ambiente, é possível se deparar com questões de saneamento básico, que englobam serviços como abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto e coleta de resíduos. Segundo o Instituto Trata Brasil, estes serviços essenciais encontram-se em atraso em cerca de três décadas no Brasil e, para alcançar a meta do PLANSAB (Plano Nacional de Saneamento Básico) de universalização dos serviços até 2033, é necessário um investimento de ao menos R$ 22 bilhões ao ano. Atualmente, são investidos menos da metade em prol destas atividades.

Esgotamento Sanitário

Em Atibaia, as obras de esgotamento sanitário têm avançado muito e a cidade está próxima a universalização dos serviços entre os próximos anos. Para que isso aconteça de forma eficaz, proporcionando maior qualidade de vida aos moradores, a Atibaia Saneamento, empresa do Grupo Iguá responsável pela coleta e tratamento de esgoto no município, tem otimizado e modernizado suas atividades, como com o novo sistema de aeração implantado na ETE Estoril; a Central de Monitoramento que avalia remotamente a operação das elevatórias, entre outras ações que visam garantir a eficiência e um melhor resultado no processo de tratamento de efluentes e devolução aos mananciais da cidade.

De acordo com Mateus Banaco, diretor da Atibaia Saneamento, as cidades do século 21 têm que ser pensadas de forma onde o desenvolvimento urbano esteja conectado com o saneamento básico. “Essas atividades essenciais beneficiam diretamente a saúde da população, como também do meio ambiente, proporcionando assim, uma reação em cadeia de melhorias em diversas esferas da sociedade no presente e futuro”, disse o diretor.

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