ESG e o Reuso

ESG: A sigla proveniente do termo em inglês Environmental, Social and Governance – ou, em português, ASG, referindo-se à Ambiental, Social e Governança, surgiu no mundo dos investimentos em meados dos anos 2000 tendo o primeiro texto sobre o assunto publicado em 2004. O ESG aborda: Fatores ambientais: uso de recursos naturais, gestão de efluentes, gestão de recursos hídricos, gestão de resíduos, emissões de gases de efeito estufa, eficiência energética, poluição.
Fatores sociais: políticas e relações de trabalho, inclusão e diversidade, engajamento dos funcionários, treinamento da força de trabalho, direitos humanos, relações com comunidades, privacidade e proteção de dados.
Fatores de governança: independência do conselho, política de remuneração da alta administração, diversidade na composição do conselho de administração, estrutura dos comitês de auditoria e fiscal, ética e transparência. Principalmente nos últimos anos, tomou uma proporção imensa no mercado. Segundo dados divulgados pelo Jornal Valor Econômico, a captação de recursos dos fundos ESG em 2019 totalizava R$ 107 milhões, e encerrou o ano de 2020 em R$ 4,43 bilhões. Esse aumento global de capital obviamente reflete no Brasil essa tendência. De acordo com levantamento da Morningstar e da Capital Reset, o Brasil em 2020 teve fundos ESG captando R$ 2,5 bilhões. O investimento ESG é aquele que incorpora esses aspectos como critérios na análise de um negócio. Adotar esses princípios na análise de empresas permite trazer questões que, além de serem fatores importantes para o bem da sociedade, afetam também os resultados das empresas. Com o tempo, esses pontos estão se tornando críticos para o sucesso competitivo de longo prazo, impactando não só as decisões de compra dos consumidores, a percepção de marca, mas também os resultados financeiros. Portanto, as empresas prósperas serão aquelas que colocarem em primeiro lugar esses fatores. Do ponto de vista do que as empresas tem executado, esse trabalho ainda está extremamente embrionário para que esses resultados de longo prazo sejam atingidos. Por outro lado, temos motivos para comemorar. Estamos vendo que o foco por parte dos investidores e por parte da sociedade, já tem surtido efeitos no comportamento das companhias. Por outro lado, existe um ponto de atenção, o greenwashing. Tal termo pode ser praticado tanto por empresas quanto por ONGs e até governos. Isso ocorre quando alguma dessas instituições promove discursos colocando-se como sustentável, mas, a teoria não compactua com a prática do dia a dia. E isso é mais comum do que se imagina, uma pesquisa anônima da empresa Harris Poll para o Google Cloud mostrou que 58% dos CEOs dizem que suas
empresas praticam “greenwashing”. O levantamento ouviu 1.500 CEOs e líderes ao redor do mundo.
Esse tipo de cenário, em que empresas fingem ser o que não são, faz com que alguns questionem se os fatores ESG terão de fato um impacto no comportamento corporativo. Contrapondo esse questionamento, vamos aos três principais pontos desse impacto:

  1. O engajamento dos Stakeholders e o comportamento dos consumidores está levando as empresas a abrirem os olhos e a se reinventarem;
  2. A regulação força, cada vez mais, os tópicos ESG;
  3. ESG tem sido um sinal particularmente eficaz de geração de retorno para todos os envolvidos. Para analisar o desempenho dessas empresas em se tratando dos fatores ESG, não existem padrões internacionais para avaliar uma empresa e, além disso, a divulgação dessas informações não é sequer obrigatória, pelo menos por enquanto. O lado positivo é que existem várias consultorias que vem coletando diversos dados em relação a esses aspectos, criando metodologias para a definição de um “rating” (Sistema de notas). Com o objetivo de padronizar, alguns órgãos estabeleceram fatores relevantes de cada aspecto. Um dos principais, O SASB (Conselho de Padrões Contábeis de Sustentabilidade), realiza um importante trabalho de estabelecer padrões de divulgação. Os tópicos de sustentabilidade do SASB são organizados em cinco amplas dimensões de sustentabilidade: meio ambiente, capital social, capital humano, liderança & governança e modelo de negócio & inovação. Dentro do tópico de meio ambiente, são abordados os fatores de: uso de recursos naturais, gestão de efluentes, gestão de recursos hídricos. Sendo de extrema relevância sob os aspectos de certificação e rating dessas companhias. É então essencial implementar gestão hídrica e destinar os resíduos gerados pela empresa de forma correta e efetiva. Ou seja, ter um projeto de gestão hídrica desenvolvido especialmente para atender essas necessidades. Promover reuso de águas pluviais, águas de drenagem, águas cinzas e esgoto sanitário, são iniciativas que possibilitam uma melhor pontuação e consequentemente melhor imagem e retorno para a companhia. De forma conclusiva, fica evidente que é preciso e inevitável investir para obter retorno realista ligado à atividade do seu negócio. No aspecto do reuso, com tantas soluções disponíveis hoje em dia, é impraticável não as incorporar. As empresas que tiverem coragem de investir e mudar suas práticas terão como recompensa retorno financeiro, além da consciência limpa e a manutenção de sua competitividade no âmbito do mercado
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