Empreendimento LUA NOVA instala sistema para atender mais de 4 mil colaboradores.

A NeoAcqua tem orgulho de contribuir para a eficiência hídrica do Luna Nova, um empreendimento comercial localizado na Chácara Santo Antônio, São Paulo. Com um sistema de tratamento inovador, combinamos ETAC (biocontatores rotativos – ACQUACICLUS) e ETAP (aproveitamento de água de chuva) para otimizar o uso da água. Desde sua instalação, em 27/09/2023, o sistema tem atendido 4.514 funcionários, garantindo o reuso eficiente de 813 m³ de água por mês.  Mais do que tecnologia, oferecemos soluções que fazem a diferença para a sustentabilidade e economia dos empreendimentos! 

A importância da manutenção preventiva para ETAP e ETAC

A manutenção preventiva de sistemas de tratamento e reuso de água garante sua máxima eficiência, colaborando para que o empreendimento tenha economia, autonomia de água e ajude ao Meio Ambiente.A NeoAcqua possui um departamento especializado na manutenção de ETAP (Estações de Tratamento de Águas Pluviais) e ETAC (Estações de Tratamento de Águas Cinzas), assegurando o funcionamento ideal e a conformidade com normas ambientais. ✅ O que oferecemos?🔹 Inspeção e diagnóstico detalhado.🔹 Manutenção preventiva e corretiva.🔹 Substituição de componentes desgastados.🔹 Atualização e modernização com novas tecnologias. 💡 Reduza o consumo de água potável, prolongue a vida útil do sistema e otimize a operação do seu empreendimento. Conte com a experiência da NeoAcqua para manter sua estação sempre eficiente! 📩 Fale com nossos especialistas!

NEOACQUA é presença confirmada na FEICON 2025

É com grande entusiasmo que confirmamos nossa participação na FEICON 2025, o maior evento da construção civil da América Latina! De 8 a 11 de abril, estaremos no São Paulo Expo apresentando nossas soluções inovadoras em tratamento e reuso de água. 🔹 Sistemas completos para ETE, ETAP e ETAC🔹 Tecnologias sustentáveis para gestão hídrica🔹 Reservatórios, cisternas e megatanques de alta performance Venha nos visitar e conhecer de perto como a NeoAcqua pode transformar a gestão de recursos hídricos do seu empreendimento! 💦✨ 📅 Data: 8 a 11 de abril de 2025📍 Local: São Paulo Expo Nos vemos lá! 👷‍♂️🔧

Estação compacta trata água de poço e garante segurança em casas e empresas

O uso de água de poço é uma realidade em diversas regiões do Brasil. Segundo um levantamento do Instituto Trata Brasil, divulgado em 2019, existem aproximadamente 2,5 milhões de poços artesianos no país, com 17,5 bilhões de m³ de água bombeada por ano. Ainda de acordo com o estudo, 52% dos municípios brasileiros são abastecidos total ou parcialmente por águas subterrâneas, sendo que em 48% das cidades com até 10 mil habitantes esse recurso é a única opção de abastecimento. Embora o poço artesiano pareça ser uma solução prática e acessível para o abastecimento de água potável, ele deve atender as exigências legais na fase de outorga, bem como, ter seus parâmetros de qualidade monitorados ao longo de sua vida útil. “O consumo de água de poço implica alguns cuidados. A água extraída de fontes subterrâneas pode estar contaminada com uma variedade de substâncias nocivas, como bactérias, vírus, parasitas, metais pesados e produtos químicos. Os diversos contaminantes podem causar problemas de saúde, como irritação da pele, problemas respiratórios e gastrointestinais e até doenças mais graves. A presença de ferro e manganês na água pode causar manchas nos dentes, roupas e louças, além de gerar sabor e odor desagradáveis na água. Nitratos e resíduos de pesticidas ou fertilizantes, também podem ocorrer, especialmente em áreas agrícolas. Por isto, é importante fundamentar o projeto de um sistema de tratamento, em uma análise da qualidade da água, com mapeamento dos possíveis contaminantes a serem removidos”, comenta Sibylle Muller, engenheira civil e CEO da NeoAcqua, empresa especializada no desenvolvimento e instalação de estações de tratamento de águas e efluentes, dimensionados de acordo com a necessidade de cada cliente. A especialista explica que uma Estação de Tratamento de Água (ETA) para consumo humano deve atender o padrão de potabilidade do Ministério da Saúde, Portaria GM/MS nº 888 de 2021, que apresenta limites permitidos para os parâmetros de qualidade de água. No caso de ETAs para tratamento de água de poço com baixo teor de contaminantes e baixas vazões, pode-se projetar uma ETA compacta, de baixo custo, com processos simplificados de filtração, adsorção, correção de pH e desinfecção. Esse tipo de tratamento é possível para residências, empresas e qualquer estabelecimento que utilize água de poço”, esclarece Muller. Em resumo, o uso de água de poço é seguro para consumo humano, desde que o sistema de tratamento seja adequadamente dimensionado e que a água tratada tenha a sua qualidade monitorada ao longo do tempo para garantir a saúde e a segurança de quem a consome. A instalação de um sistema de tratamento de água corretamente projetado, montado e instalado constitui solução eficiente e acessível, tanto para residências, quanto para comércios e indústrias, assegurando que a água seja tratada e livre de contaminantes prejudiciais. Fonte: https://www.folhavitoria.com.br/economia/constroi-es/noticias/estacao-compacta-trata-agua-de-poco-e-garante-seguranca-em-casas-e-empresas/

Setor de saneamento acelera em alcançar meta do marco legal

Em 29 de julho, o jornal Valor Econômico revelou que estão previstos R$ 111 bilhões em novas concessões para saneamento de água e esgoto em 12 estados do país. Entre os projetos em estudo, destacam-se grandes iniciativas em Pernambuco e Pará, que serão leiloadas pelo BNDES ainda este ano. Esses investimentos oferecem uma nova esperança para alcançar as metas do Marco Legal do Saneamento, criado em 2020. O Marco Legal visa garantir acesso à água potável para 99% da população e tratamento de esgoto para 90% até 2033. No entanto, o estudo “Avanços do Novo Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil de 2024”, do Instituto Trata Brasil, indica que, com o ritmo atual, a universalização só será alcançada em 2070. Acesso ao saneamento básicoO estudo também aponta que aproximadamente 32 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à água potável e mais de 90 milhões carecem de coleta de esgoto, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde a situação é mais crítica. “Embora as metas do Marco Legal do Saneamento sejam ambiciosas, especialmente com o prazo de 2033, os investimentos recentes em novas concessões trazem otimismo para o setor. Com o suporte adequado e a continuidade desses esforços, podemos acelerar o alcance das metas”, afirma Sibylle Muller, engenheira civil especialista em saneamento e CEO da NeoAcqua. A grande disparidade no acesso a serviços básicos evidencia a necessidade urgente de acelerar investimentos e implementar projetos eficazes. A falta de saneamento adequado afeta não só a saúde pública, mas também a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico das comunidades. Desafios“Estamos a menos de uma década do prazo para alcançar a universalização do saneamento, um compromisso que o Brasil assumiu com seus cidadãos. No entanto, ainda enfrentamos grandes desafios, como o fato de que cinco capitais do Norte e três do Nordeste tratam menos de 35% do esgoto gerado. Os investimentos em concessionárias são cruciais para reverter esse cenário e mitigar o problema”, destaca Sibylle Muller. O sucesso desses projetos pode melhorar significativamente a infraestrutura de saneamento e trazer benefícios para a saúde pública e a qualidade de vida das populações mais vulneráveis. Se os investimentos não forem robustos ou houver uma desaceleração nos projetos, o país poderá enfrentar sérios problemas de saúde pública e aumentar as desigualdades regionais. Portanto, é essencial que o Brasil mantenha o foco e a urgência na realização dessas metas para garantir um futuro mais saudável e sustentável para todos os brasileiros.

Empreendimentos sustentáveis com reúso de água emergem como uma solução crucial nas novas construções

Com a crescente pressão para adotar práticas ambientais mais responsáveis e a conscientização sobre a escassez de recursos naturais, os empreendimentos sustentáveis com reuso de água emergem como uma solução crucial nas novas construções. Esses projetos integram práticas e tecnologias inovadoras voltadas para a economia e reutilização de água, desempenhando um papel essencial na redução do consumo de água potável e na minimização dos impactos ambientais associados à construção e operação de edifícios. Os empreendimentos sustentáveis com reuso de água são iniciativas que adotam uma série de estratégias para otimizar o uso dos recursos hídricos. Essas abordagens não apenas visam a preservação ambiental, mas também a diminuição dos custos operacionais e a criação de ambientes construídos mais eficientes e responsáveis. Ao empregar tecnologias que permitem a captura, tratamento e reutilização de água, esses projetos minimizam a dependência de água potável e aliviam a pressão sobre os sistemas de abastecimento e esgoto. Entre as tecnologias empregadas estão os tratamentos da água da chuva e de reuso, além de dispositivos economizadores nos pontos de consumo, como sanitários com caixa acoplada, torneiras e chuveiros. Essas soluções são fundamentais para a preservação dos recursos hídricos, ajudando a reduzir os custos operacionais e aumentar a eficiência dos empreendimentos.  Sibylle Muller, CEO da NeoAcqua, empresa de referência em sistemas de tratamento e reuso de água e esgoto, ressalta a importância da inovação na gestão hídrica. Ela afirma: “A captura da água da chuva, o reuso de águas cinzas e o uso de dispositivos eficientes são essenciais para reduzir o consumo de água potável e desenvolver soluções sustentáveis que beneficiem o meio ambiente e os empreendimentos. Além disso, promover a conscientização e educar sobre essas práticas é crucial para garantir a conservação dos nossos recursos hídricos.” A seguir, a especialista apresenta cinco estratégias essenciais para transformar um empreendimento em um modelo de sustentabilidade no uso da água: Captura e reuso da água da chuva: A captura da água da chuva é uma técnica eficaz para a gestão sustentável dos recursos hídricos. Instalando calhas e tanques de armazenamento, é possível coletar e utilizar a água da chuva para irrigação, abastecimento de sistemas de climatização e lavagem de áreas externas. Sistemas de filtragem garantem que essa água seja segura para usos não potáveis, ajudando a reduzir a demanda por água potável e promovendo a conservação dos recursos hídricos. Reuso de águas cinzas: Separar e tratar águas cinzas, que provêm de lavatórios, chuveiros e máquinas de lavar, permite sua reutilização em aplicações não potáveis. Esses sistemas garantem que as águas cinzas sejam empregadas na irrigação de jardins e na lavagem de áreas externas, reduzindo o consumo de água potável e aliviando a carga sobre os sistemas de esgoto, além de contribuir para a conservação dos recursos hídricos. Tecnologia e aparelhos eficientes: Adotar dispositivos de baixo fluxo em torneiras, chuveiros e sanitários, e escolher aparelhos que consomem menos água e energia, é essencial para a gestão sustentável da água. Essas tecnologias não apenas reduzem a pegada hídrica e energética, mas também diminuem custos operacionais e melhoram a sustentabilidade geral dos sistemas de água. Eficiência na irrigação: Implementar sistemas de irrigação por gotejamento é uma abordagem altamente eficaz para fornecer água diretamente às raízes das plantas, minimizando o desperdício. O reaproveitamento da água da chuva e das águas cinzas para irrigação também aumenta a eficiência e reduz a dependência de água potável, melhorando a saúde das plantas e a produtividade das áreas verdes. Paisagismo sustentável: O paisagismo sustentável é uma abordagem eficaz para economizar água e promover a saúde ambiental. Ao optar por plantas nativas e adaptadas ao clima local, você escolhe espécies que são naturalmente resilientes e requerem menos água para prosperar. Essas plantas estão bem ajustadas às condições climáticas e ao tipo de solo da região, o que reduz a necessidade de irrigação frequente e minimiza o uso de água. Além disso, o paisagismo sustentável contribui para a preservação da biodiversidade local e melhora a eficiência dos recursos hídricos, criando ambientes mais naturais e de baixo impacto ambiental. Essas práticas e estratégias não só ajudam a construir empreendimentos mais sustentáveis, mas também desempenham um papel crucial na preservação dos recursos naturais e na criação de um futuro mais responsável e eficiente em relação ao uso da água.

Assim como o Sena, como funciona a despoluição de um rio?

Agosto de 2024 – O Rio Sena, um dos mais icônicos símbolos de Paris, ressurgiu nas Olimpíadas de 2024 após um século de contaminação. Graças a um ambicioso projeto de despoluição, com um investimento de 1,4 bilhões de euros (cerca de 7,3 bilhões de reais), suas águas foram revitalizadas, permitindo a realização de competições aquáticas, como o triatlo, durante os Jogos Olímpicos. Mas como foi possível restaurar a qualidade da água de um rio que, por mais de um século, foi poluído por esgoto industrial e resíduos urbanos? A resposta reside em uma série de esforços coordenados e na aplicação de tecnologias inovadoras. Cerca de 10 anos atrás, teve início o processo de purificação do Sena, que incluiu, entre outras ações, a implementação dos “jardins filtrantes”. Essas áreas verdes são projetadas para filtrar e tratar a água de maneira natural, utilizando plantas que removem poluentes e melhoram sua qualidade. Este processo, combinado com o tratamento avançado de esgoto e a redução das fontes de poluição, foi essencial para que o Sena pudesse voltar a ser um rio limpo e saudável. Um dos pilares fundamentais desse processo foi é a coleta e o tratamento adequado de esgoto antes do seu lançamento no curso d’água. Para garantir a despoluição efetiva, foi necessário implementar sistemas de tratamento de esgoto eficientes e descentralizados, que eliminam contaminantes antes que a água seja devolvida ao ambiente natural. Sem essa etapa crítica, qualquer esforço de despoluição estaria fadado ao fracasso, pois a principal fonte de poluição continuaria a comprometer a qualidade da água. “A despoluição de um rio requer uma abordagem multifacetada, que pode incluir desde o controle e tratamento de esgotos até a reintrodução de vegetação nativa e a restauração de ecossistemas ribeirinhos. Cada rio possui suas particularidades, mas o exemplo do Sena demonstra que, com a combinação certa de recursos, tecnologias e vontade política, é possível reverter décadas de degradação ambiental e devolver à população um recurso hídrico vital”, comenta Sibylle Muller, engenheira civil e CEO da NeoAcqua, empresa de referência em sistemas de tratamento e reuso de água e esgoto. Além de serem uma solução sustentável, os jardins filtrantes ajudam a restabelecer o equilíbrio ecológico do rio, promovendo a purificação da água de forma contínua e natural. Essa abordagem provou ser eficaz na recuperação do Sena, contribuindo significativamente para que o rio voltasse a ser seguro para atividades recreativas e esportivas. Conforme destaca Sibylle Muller, além dos “jardins filtrantes”, outros processos desempenham papéis cruciais na recuperação de rios como o Sena. A dragagem e a retenção de resíduos sólidos, através de técnicas como a dragagem contínua do fundo dos rios, o gradeamento e a instalação de separadores de sólidos, são igualmente importantes. Esses métodos são focados na remoção de objetos e detritos do fundo do rio e na prevenção de que resíduos sólidos entrem no curso d’água, ajudando a manter a qualidade da água e a evitar novas contaminações. Sibylle Muller ressalta que, embora todas essas técnicas sejam fundamentais, o passo mais crucial na despoluição de um rio é a melhoria da qualidade da água que nele é despejada. “Para iniciar um processo de despoluição eficaz, é essencial interromper a poluição na fonte ou garantir que toda a água despejada no rio seja tratada adequadamente por sistemas de tratamento de esgoto descentralizados antes de ser devolvida ao ambiente natural”, explica Muller.

Com R$ 111 Bilhões em concessões, setor de saneamento acelera em alcançar meta do marco legal

Recentemente, o jornal Valor Econômico revelou que estão previstos R$ 111 bilhões em novas concessões para saneamento de  água e esgoto em 12 estados do país. Entre os projetos em estudo, destacam-se grandes iniciativas em Pernambuco e Pará, que serão leiloadas pelo BNDES ainda este ano. Esses investimentos oferecem uma nova esperança para alcançar as metas do Marco Legal do Saneamento, criado em 2020. O Marco Legal visa garantir acesso à água potável para 99% da população e tratamento de esgoto para 90% até 2033. No entanto, o estudo “Avanços do Novo Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil de 2024″, do Instituto Trata Brasil, indica que, com o ritmo atual, a universalização só será alcançada em 2070. O estudo também aponta que aproximadamente 32 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à água potável e mais de 90 milhões carecem de coleta de esgoto, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde a situação é mais crítica. “Embora as metas do Marco Legal do Saneamento sejam ambiciosas, especialmente com o prazo de 2033, os investimentos recentes em novas concessões trazem otimismo para o setor. Com o suporte adequado e a continuidade desses esforços, podemos acelerar o alcance das metas”, afirma Sibylle Muller, engenheira civil especialista em saneamento e CEO da NeoAcqua. A grande disparidade no acesso a serviços básicos evidencia a necessidade urgente de acelerar investimentos e implementar projetos eficazes. A falta de saneamento adequado afeta não só a saúde pública, mas também a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico das comunidades. “Estamos a menos de uma década do prazo para alcançar a universalização do saneamento, um compromisso que o Brasil assumiu com seus cidadãos. No entanto, ainda enfrentamos grandes desafios, como o fato de que cinco capitais do Norte e três do Nordeste tratam menos de 35% do esgoto gerado. Os investimentos em concessionárias são cruciais para reverter esse cenário e mitigar o problema”, destaca Sibylle Muller. O sucesso desses projetos pode melhorar significativamente a infraestrutura de saneamento e trazer benefícios para a saúde pública e a qualidade de vida das populações mais vulneráveis. Se os investimentos não forem robustos ou houver uma desaceleração nos projetos, o país poderá enfrentar sérios problemas de saúde pública e aumentar as desigualdades regionais. Portanto, é essencial que o Brasil mantenha o foco e a urgência na realização dessas metas para garantir um futuro mais saudável e sustentável para todos os brasileiros.

Semae aponta reflexo de baixa vazão de rios no abastecimento de água em Piracicaba e contrata caminhões-pipa

A baixa vazão dos rios que cortam a cidade tem afetado o abastecimento de água de Piracicaba (SP), informou o Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae). A autarquia comunicou que contratou caminhões-pipa para abastecimento de áreas afetadas. Segundo o Semae, a estiagem gerou uma diminuição de cerca de 16% na produção de água tratada nos últimos dias por conta da baixa vazão dos rios Corumbataí e Piracicaba. Atualmente, 20% da água que abastece o município vem do Rio Piracicaba, e o restante, 80%, do Rio Corumbataí. Com a estiagem dos últimos meses, que em agosto baixou a vazão do Rio Corumbataí em cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, e a do Piracicaba em cerca de 30%, a qualidade da água piorou drasticamente na última semana, também conforme a autarquia. “A baixa qualidade da água, com bastante presença de amônia, demanda uso de mais produtos químicos para tratamento e aumenta o tempo desse tratamento, o que causa instabilidade no abastecimento dos reservatórios”, acrescentou. Adequação do sistema Além disso, a necessidade de adequação imediata do sistema de tratamento de água da Estação de Tratamento de Água (ETA) Luiz de Queiroz reduziu a capacidade de produção de água, nas últimas semanas, de 750 litros por segundo para 500 litros, 33% a menos. As obras de adequação da ETA já começaram e incluem instalação da segunda tubulação de recalque entre o reservatório e os decantadores, já realizada, além de sistema de tratamento de lodo por meio de bags (bolsas). O material também está sendo transportado em caminhões para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Ponte do Caixão durante as operações de adequação da estação. Com isso, a produção de água na ETA deve ser normalizada em 10 ou 15 dias. De acordo com o Semae, essa solução técnica foi apresentada e aprovada pelo Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema), órgão do Ministério Público, e Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Caminhões-pipa Durante esse período de adequação da ETA Luiz de Queiroz e até que seja necessário durante a estiagem, a autarquia informou que uma transportadora de água potável que contratou vai atender os locais mais afetados pela falta de água na cidade. Os caminhões abastecerão os reservatórios do Semae, dentro das regiões mais distantes afetadas. “O Semae pede a compreensão dos moradores neste período de estiagem e recomenda a economia de água para aqueles que possuem reservação, para manter o abastecimento interno até a normalização da rede”, completou. Confira a seguir medidas para economizar: fonte: G1

Empreendimentos sustentáveis com reúso de água emergem como uma solução crucial nas novas construções

Com a crescente pressão para adotar práticas ambientais mais responsáveis e a conscientização sobre a escassez de recursos naturais, os empreendimentos sustentáveis com reuso de água emergem como uma solução crucial nas novas construções. Esses projetos integram práticas e tecnologias inovadoras voltadas para a economia e reutilização de água, desempenhando um papel essencial na redução do consumo de água potável e na minimização dos impactos ambientais associados à construção e operação de edifícios. Os empreendimentos sustentáveis com reuso de água são iniciativas que adotam uma série de estratégias para otimizar o uso dos recursos hídricos. Essas abordagens não apenas visam a preservação ambiental, mas também a diminuição dos custos operacionais e a criação de ambientes construídos mais eficientes e responsáveis. Ao empregar tecnologias que permitem a captura, tratamento e reutilização de água, esses projetos minimizam a dependência de água potável e aliviam a pressão sobre os sistemas de abastecimento e esgoto. Entre as tecnologias empregadas estão os tratamentos da água da chuva e de reuso, além de dispositivos economizadores nos pontos de consumo, como sanitários com caixa acoplada, torneiras e chuveiros. Essas soluções são fundamentais para a preservação dos recursos hídricos, ajudando a reduzir os custos operacionais e aumentar a eficiência dos empreendimentos.  Sibylle Muller, CEO da NeoAcqua, empresa de referência em sistemas de tratamento e reuso de água e esgoto, ressalta a importância da inovação na gestão hídrica. Ela afirma: “A captura da água da chuva, o reuso de águas cinzas e o uso de dispositivos eficientes são essenciais para reduzir o consumo de água potável e desenvolver soluções sustentáveis que beneficiem o meio ambiente e os empreendimentos. Além disso, promover a conscientização e educar sobre essas práticas é crucial para garantir a conservação dos nossos recursos hídricos.” A seguir, a especialista apresenta cinco estratégias essenciais para transformar um empreendimento em um modelo de sustentabilidade no uso da água: Captura e reuso da água da chuva: A captura da água da chuva é uma técnica eficaz para a gestão sustentável dos recursos hídricos. Instalando calhas e tanques de armazenamento, é possível coletar e utilizar a água da chuva para irrigação, abastecimento de sistemas de climatização e lavagem de áreas externas. Sistemas de filtragem garantem que essa água seja segura para usos não potáveis, ajudando a reduzir a demanda por água potável e promovendo a conservação dos recursos hídricos. Reuso de águas cinzas: Separar e tratar águas cinzas, que provêm de lavatórios, chuveiros e máquinas de lavar, permite sua reutilização em aplicações não potáveis. Esses sistemas garantem que as águas cinzas sejam empregadas na irrigação de jardins e na lavagem de áreas externas, reduzindo o consumo de água potável e aliviando a carga sobre os sistemas de esgoto, além de contribuir para a conservação dos recursos hídricos. Tecnologia e aparelhos eficientes: Adotar dispositivos de baixo fluxo em torneiras, chuveiros e sanitários, e escolher aparelhos que consomem menos água e energia, é essencial para a gestão sustentável da água. Essas tecnologias não apenas reduzem a pegada hídrica e energética, mas também diminuem custos operacionais e melhoram a sustentabilidade geral dos sistemas de água. Eficiência na irrigação: Implementar sistemas de irrigação por gotejamento é uma abordagem altamente eficaz para fornecer água diretamente às raízes das plantas, minimizando o desperdício. O reaproveitamento da água da chuva e das águas cinzas para irrigação também aumenta a eficiência e reduz a dependência de água potável, melhorando a saúde das plantas e a produtividade das áreas verdes. Paisagismo sustentável: O paisagismo sustentável é uma abordagem eficaz para economizar água e promover a saúde ambiental. Ao optar por plantas nativas e adaptadas ao clima local, você escolhe espécies que são naturalmente resilientes e requerem menos água para prosperar. Essas plantas estão bem ajustadas às condições climáticas e ao tipo de solo da região, o que reduz a necessidade de irrigação frequente e minimiza o uso de água. Além disso, o paisagismo sustentável contribui para a preservação da biodiversidade local e melhora a eficiência dos recursos hídricos, criando ambientes mais naturais e de baixo impacto ambiental. Essas práticas e estratégias não só ajudam a construir empreendimentos mais sustentáveis, mas também desempenham um papel crucial na preservação dos recursos naturais e na criação de um futuro mais responsável e eficiente em relação ao uso da água.